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cenografia e figurinos para:

jardim zoológico de cristal

teatro com texto tennessee williams e encenação de natália luiza para o teatro meridional.

já foi cinema, teatro, é a primeira peça de sucesso de tennessee williams, a olhar os anos trinta do século passado, nos estados unidos, na grande depressão. natália luiza encena este espetáculo e olha para estas pessoas, tom o filho, amanda a mãe, jim o pretendente e laura a filha, quem cultiva este jardim zoológico de cristal, mais para as pessoas do que para um tempo de crise onde vivem. a laura, a filha, tem este jardim zoológico de cristal, são todas personagens que tennesse williams viu ao espelho, e em casa dele próprio, e laura tem aqui, neste espetáculo, mais luz por cima.

o narrador, que conta a história, a contar tudo, tom wingfield, essa personagem complexa que é o alter ego do dramaturgo. tennessee willams quis escrever sobre ele, é ele, complexo, e ao mesmo tempo quase transparente, como os animais de cristal da irmã. enredado no álcool e na droga, tom, traz um amigo que amanda, a mãe quer que seja o pretendente de laura, só o casamento pode dar um certo futuro à filha, que mãe, mais velha, pode, já não conseguir. na casa, sempre presente, a ausência do pai que a abandonou.

josé carlos barreto
https://www.tsf.pt/portugal/cultura/laura-tem-um-jardim-zoologico-de-cristal-15921773.html

 

fotografia © susana monteiro

com: ana catarina afonso, carolina cunha e costa, diogo martins, rodrigo tomás

música original e espaço sonoro: rui rebelo

desenho de luz: natália luiza

consultoria de luz: miguel seabra

fotografia: susana monteiro

assistência de encenação: ana bento

assistência de cenografia: marco fonseca, ricardo reis

montagem: marco fonseca, hugo tomás, ricardo campos, ricardo reis

operação técnica: hugo tomás, gi carvalho

mestra de guarda-roupa: regina franco

direção de produção: rita conduto

produção executiva: susana monteiro

assistência de produção e comunicação: rita mendes e teresa serra nunes

contra-regra (estágio): mariana trindade e eduarda campelo

direção artística do teatro meridional: miguel seabra e natália luiza

fotografia © susana monteiro

 

o jardim zoológico de cristal é um texto/ narrativa / memória conduzida pela personagem tom wingfield num contexto histórico circunscrito à grande depressão americana nos anos trinta do século xx. tom wingfield almeja ser escritor, mas é obrigado a trabalhar numa fábrica de sapatos, como forma de sustentar amanda, sua mãe, e laura, sua irmã, refugiando-se no álcool, no cinema e na literatura. amanda, nascida numa aristocracia rural no sul, evoca recorrentemente as suas conquistas na juventude, lugar emocional que a deixa feliz em contraponto à angústia e preocupação pelo futuro da sua filha laura, cujas características emocionais e físicas a tornam particularmente vulnerável. laura vive num mundo próprio de discos antigos e figuras de cristal. esta família vive ainda assombrada pelo abandono do marido e pai e sobrevive num jogo de conflitos e condicionamentos afetivos. para amanda, a possibilidade de libertação e de solução para o futuro de laura passa por encontrar um pretendente que se case com ela. jim o’connor, colega de trabalho de tom, é convidado para jantar e laura e jim reconhecem-se do tempo do liceu.

fotografia © hugo f. matos

 "sobre o mundo de laura" ensaio fotográfico © hugo f. matos

 "sobre a maior distância entre dois lugares ..."  instalação no foyer do teatro meridional © hugo f. matos

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